A chuva cai, as gotas escorrem pelos vidros embaciados pelo meu folgo.Olho lá para fora. Estou sentada na beira da janela, olhar o infinito céu.
Outrora azul e harmonioso, agora negro e nubloso.Parece que é o espelho da minha alma.
Parece as sombras que habitam o meu coração, sombras do passado, presente e quem sabe do meu futuro.
Desejo fugir, pegar numa mochila e correr o mundo. Desejo escapar da cruel realidade.Ouço vozes, vozes que me dizem que sofrem."Quem és?", pergunto, elas respondem : "Algo que é essencial a todos!", o que será essencial a todos!?Á imensas coisas. Mas...ao mesmo tempo nenhuma parece a voz que me sussurra no meu ouvido...O que será?...Será o pedaço de mim que se perdeu naquele dia e naquele momento..."Ajuda-me...". Nao aguento mais!
Salvem-me destas sombras e destas vozes.
Ajudem-me...tirem-me deste parapeito, deste quarto...desta solidao...
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