26 de maio de 2012

Fácil...


Parece ser fácil, mas não é.
Não é fácil viver todos os dias com um sorriso estampando no rosto e servir sempre de apoio aqueles que mais precisam. Não é fácil fingir felicidade. Não é fácil não conseguir confiar nos outros a cem por cento. Não é fácil ser um humano perfeito e que só pensa no bem dos outros. Não é fácil agradar aos pais. Não é fácil decidir um sonho. Não é fácil respirar num ambiente tão pesado.
Não é fácil viver…

24 de maio de 2012

Rest In Peace



  Eu era uma pequena criança que nada mais tinha a não ser o seu sorriso, a sua felicidade e uma doença que atrasava a pessoa que amava, quando íamos em visitas de estudo com os nossos amigos e professores. Vivia na cidade, até aquele dia, em que a notícia se espalhou. Ele tinha matado a sua família e eu não sabia o porquê…
  Frustrada, não sabia o que fazer, corri em direção á floresta e procurei-o. Gritei o seu nome, imensas vezes, mas ele não me respondia. Deixei-me cair de joelhos no chão e parei as lágrimas, mesmo antes de estas caírem. Que iria fazer sem ele…?
  -És a única pessoa que me compreende…
  Disse, baixo e quase sem voz. Fiquei assim imóvel, por duas horas, debaixo da chuva grossa que entretanto começou a cair. Não queria acreditar, ele tinha matado aqueles que mais amava. Não o compreendia, nem sabia o que teria acontecido para ele fazer aquilo. A cabeça começou a pesar e o corpo a ficar sem força. Tudo começou a ficar desfocado e a minha vida mais curta, cai para o lado, mas algo molhado e quente, agarrou o meu corpo ensopado. Dizia o meu nome, chamava por mim. Mas eu não lhe conseguia responder, estava sem forças…e depois de tanto o chamar, já nem lhe queria responder.
  Pegou em mim e levou-me para um sítio qualquer. Parecia uma gruta, deitou-me numa cama improvisada e acendeu uma pequena fogueira. Murmurava pragas e perguntava-se vezes sem conta o porquê de eu ter ficado debaixo daquela chuva mesmo sabendo a doença que eu tinha.
  Falei-lhe naquele momento, expressando aquilo que senti-a por ele. “Amo-te e desculpa por sempre te atrasar…”
  Foram as minhas últimas palavras naquela noite e para o todo sempre como humana, no outro dia ao amanhecer. Ele abanava o meu corpo imóvel e sem forças. Estava frio e parecia sem vida, pois sim…eu não estava mais ali. Eu tinha morrido, devido ao seu egoísmo. “Porque é que não me levaste contigo?”. Perguntei-lhe, mas ele não podia ouvir.
  Eu não passava de mais um espírito que vagueava como muitos outros na terra. Vítima de desgostos e doenças, mas eu não serei como muitos outros que seguem a luz e encontram a paz.

 A minha paz está junto dele…junto daquele que amo.

Há Dias...

Há dias em que nos apetece rir, outros que nos apetece chorar e outros que nos apetece esconder da vida...
Há dias em que sonho com eles...e outros em que tudo parece negro...
Há dias em que quero sorrir para todos...e outros que eu não o consigo fazer...
Há dias em que não os aguento...e outros que só me apetece estar com eles...
Há dias em que a minha altura me chateia...e outros que a venero ao maximo...
Há dias em que em silêncio digo que os odeio-o...e outros que digo que os amo...
Há dias para tudo e outros para nada...Mas erguer a cabeça e pensar positivo é o que tento sempre fazer...

Porque a vida têm desta partidas...e porque não brincar com ela?! Vamos descobrir aquilo que
melhor a vida tem.Por que só temos uma vida...por isso temos de a aproveitar ao máximo.

Regresso

Bem, sei que andei imenso tempo desaparecida e sem dar notícias mas parece que desta vez eu estou para ficar. Quem me convenceu a voltar foi uma grande amiga minha, que também é uma blogger e tem imenso sucesso por estas páginas todas. Um dia hei-de recomendá-la. E tenho a certeza que nenhum de vocês se vai arrepender. Porque a escrita dela é magnífica.
Com tudo isto, só quero dizer que fico outra vez nas vossas mãos. 

Vejo-vos por aí!